quinta-feira, 17 de junho de 2010

Exemplo de reportagem interpretativa


O gênero interpretativo não é algo fácil de definir. Até estudiosos como Luiz Beltrão e José Marques de Melo discordam sobre o assunto. O primeiro considera um gênero específico do jornalismo (BELTRÃO, 1976) e o segundo classifica como reportagem em profundidade, pertencente ao gênero informativo (MARQUES DE MELO, 2003).

Quando um professor ensina ou pede tarefas sobre o assunto, o aprendizado também deve passar pela reflexão sobre a pertinência de classificar uma reportagem em profundidade como gênero específico. Para isso, podemos pensar nas características da reportagem em profundidade, na escolha do tema que permita ao leitor chegar a suas próprias conclusões, no enfoque a ser dado a determinados assuntos, na apuração variada e aprofundada dos dados, entre outros aspectos. A forma como a grande imprensa costuma abordar temas polêmicos – muitas vezes tomando partido de uma versão do fato – é um exemplo do que um jornalista não deve fazer e o contrário do que se busca na reportagem interpretativa.

Exemplos de reportagem interpretativa não são encontrados facilmente na imprensa brasileira. Mas existem, é claro. No livro As dez reportagens que abalaram a ditadura (organizado por Fernando Molica) há belos exemplos. Matérias políticas muitas vezes dão a possibilidade de abordar questões polêmicas, com diferentes visões implicadas, que permitem uma abordagem jornalística que amplie o conhecimento do leitor sobre o assunto do ponto de vista histórico, estatístico, com associações, analogias e depoimentos com diferentes posicionamentos.

Como matéria atual, para exemplo, foi escolhida uma matéria da revista Superinteressante sobre Chico Xavier. Na reportagem, um subtítulo de uma matéria coordenada dá o tom da interpretação: “Palavras do outro mundo? Fraude? Nem um nem outro. Para cientistas, a explicação pode estar num meio-termo.” A reportagem segue esta linha e permite ao leitor chegar a suas próprias conclusões. Vou pesquisar outras matérias e enviar ou postar links. Aceito outras contribuições dos alunos!

Superinteressante - Uma investigação: Chico Xavier

Há 100 anos nascia o homem que faria brasileiros de todos os credos acreditar na vida após a morte. Que mudaria a vida de famílias desconsoladas. E que colocaria a ciência atrás de respostas para as vozes do outro mundo. o mito Chico Xavier gerou tudo isso. mas o que gerou o mito chico xavier?

por Gisela Blanco. Com reportagem de Hellen Samantta em Foz do Iguaçu

Disponível em: http://super.abril.com.br/religiao/investigacao-chico-xavier-561667.shtml

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um chimarrão que virou tereré

Por André Ricardo Mota dos Reis

No meio da sala de aula, observada pelos olhos indiscretos e atentos de acadêmicos de jornalismo, lá estava ela, por volta de 9h da noite, pronta para expor sonhos realizados e projetos que ainda são apenas sonhos. E porque não expor parte de sua vida agitada, mas tranquila, desde a pacata Pato Branco, no interior do Paraná, até uma mentira para a mãe que culminou na conquista de um espaço no corpo docente da Universidade Federal do Acre – UFAC?

Formada pela Universidade de Pato Branco desde julho de 2004, Aleta Dreves partiu para Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC) para distribuir currículos em empresas, jornais e agências de comunicação. “Tinha parentes nestas duas cidades. Ficava mais fácil distribuir os currículos e arranjar trabalho”, explica a professora. Nesta época, conheceu um estudante de comunicação da Ufac que lhe falou da carência de professores da área na instituição. O interesse em conhecer o Acre somou-se ao sonho de ser professora. Pela internet, Aleta inscreveu-se em um concurso para Ufac. Embora receptiva a propostas no ramo da comunicação e sócia de uma empresa fotográfica, ela almejava ser professora universitária. Ainda na graduação, a paranaense foi a única aluna selecionada para participar de um congresso de professores realizado em 2002, na Argentina. A partir dali, não se intimidou em produzir projetos na universidade voltados para a educaçao. “Eu não me via no rádio, na televisão. Eu me via na sala de aula”, pondera.

Naquele ano, Aleta foi aprovada em um concurso provisório no Estado do Acre. Ela lembra que logo que chegou no estado enfrentou dificuldades na adaptação com as diferenças culturais da região. “A culinária é muito diferente das que estava acostumada em Pato Branco. Tem também a mudança de clima. Aqui é sempre quente. Lá, não!”. De forma bem humorada, ela explica que, na sua terra, ao convidar alguem para o almoço, o término da refeição marcava o fim do encontro. Diferente dos convites para as casas dos acreanos, de onde não se tem hora para sair. Aleta declara sua paixão ao Acre e a tudo que conheceu e descobriu aqui na Amazônia. Com ar debochado e ao mesmo tempo envergonhado, ela confessa que, para vir ao Acre, teve de mentir para a mãe. “Eu disse a ela que tinha um emprego garantido aqui, para que ela não ficasse preocupada. Hoje ela mora comigo e sabe de toda a verdade”. Seguindo os dogmas da Umbanda, ela relata estima e amor a essa religião. “Minha igreja é ‘A Barquinha’. O Daime, o catolicismo e o espiritismo estão mesclados dentro dela. Amo tudo isso e não me vejo seguindo outros ensinamentos”, afirma.

Por ministrar técnicas de fotografia aos alunos, a professora sempre é questionada sobre como a fotografia faz parte de sua vida. “Sempre gostei de fazer exposição de fotos, mas o ‘ensinar fotografia’ veio com a Ufac”, ressaltou a jornalista. Produções de pesquisas acadêmicas na área da fotografia não são mais uma realidade em suas atividades. Hoje, sua área de pesquisa é Blog e Jornal Online. “Sou blogueira e quero desmistificar esse ‘negócio’ de que blog é diário de adolescente”, afirma. Para ela, a liberdade e a praticidade em um blog não impede os mais leigos de montar essa ferramenta para expressar conceitos e pensamentos, independente do respaldo na veracidade dos fatos e opiniões. “Você é livre para falar”, conclui.

Aleta Dreves é professora do quadro efetivo de docentes da Universidade Federal do Acre – UFAC e coordenadora do curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Após voar de Pato Branco e mergulhar no Rio Branco, entre obstáculos superados, muitos passos dados e caminhos percorridos, a jornalista ainda vê bastante chão pela frente e continua traçando objetivos como sempre fez, na busca, agora, pelo mestrado e doutorado.

Reportagem perfil

Por Roberta Nunes e Aline Drago

“`Moça porque você vai trocar o pato pelo o rio?´ Essa foi a pergunta feita pela moça da rodoviária, quando estava comprando minha passagem para vir pro Acre”, conta Aleta Tereza Dreves, atual coordenadora e professora do curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Acre, sobre a mudança de Pato Branco, Paraná, para Rio Branco. Formada em jornalismo na Faculdade de Pato Branco, ela é mulher respeitada no meio da comunicação, sinônimo competência e dedicação, blogueira e twittera.
A história de morar no Acre surgiu em 2004, durante o Intercom de Porto Alegre, quando conheceu um estudante acriano que lhe informou que haveria concurso para a área de interesse dela na universidade dele. “Desde minha graduação sempre quis dar aula. Todos os meus trabalhos e projetos na faculdade eram voltados para educação”. Do início ao fim da entrevista, Aleta deixa claro o seu desejo por ser professora.
Ela relata que sua área de pesquisa é blog e jornalismo online. “O blog entrou na minha vida pela vontade de ser blogueira. Montei meu blog em 2000. Queria tirar essa mistificação de que o blog é um diário de adolescente. Gosto do blog devido à liberdade, pois você não precisa ser um web designer para montar um blog ou escrever em um, qualquer pessoa pode fazer isso. Você pode expressar livremente seus pensamentos e idéias.” Ao visitar o twitter da jornalista e blogueira, uma frase chama atenção: “Eu sou alguém que tenta viver a vida como ela é...”
Durante a entrevista, é fácil perceber no falar, no vestir, que Aleta é uma pessoa que vive a vida com simplicidade, mas decidida diante dos planos e sonhos. “Sempre traço meus objetivos e agora o principal é meu estudo no mestrado e doutorado”.

domingo, 23 de maio de 2010

Perfil em sala de aula

Fizemos uma entrevista coletiva com a professora e coordenadora do curso de Comunicação Social da Ufac, Aleta Dreves, no começo do semestre letivo. Como exercício estavam a participação nas perguntas e a execução de um texto, individual ou em dupla, no formato de um perfil jornalístico. Dois foram selecionados e serão colocados no blog, na sequência desta postagem.

Um texto interessante sobre perfil no jornaismo, publicado no Observatório da Imprensa por Hérica Lene, em 2006, conceitua a reportagem-perfil e dá características e indicações de leituras de autores brasileiros que já escreveram sobre o assunto. Acesse aqui o texto, que é leve e didático, ótimo para quem quer aprender um pouco mais sobre como escrever perfis. A autora é jornalista, professora da Universidade Federal do Espírito Santo e doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Solidariedade como estilo de vida

Por André Ricardo Reis

Elisa Freitas é uma jovem que completou 28 anos de idade distante dos pais e amigos. Isto por que há pouco mais de um ano ela deixou o Acre e embarcou para a África do Sul numa missão humanitária e evangelística àquele povo. Hoje ela estuda inglês com pessoas de diferentes países e ajuda a cuidar de crianças em meio à miséria e injustiça. Em setembro deste ano, ela pretende retornar ao Brasil trazendo experiências que mudaram sua vida, como a construção de casas para famílias carentes e visitas a tribos nativas.

André Ricardo: Quando e como surgiu a idéia de abrir mão do conforto de sua casa, do aconchego dos amigos, de tudo que você conquistou profissionalmente e embarcar para um país com uma realidade de confrontos sócio-culturais eminentemente diferente da sua?
Elisa: Há mais ou menos seis anos. Mas naquela época tinha vários sonhos e projetos em mente, os quais cheguei a realizar, mas descobri que eles não me traziam satisfação plena. Foi aí que, numa conversa com minha amiga Simone Casas, descobrimos um desejo em comum: o de levar os ensinamentos bíblicos de paz, alegria e amor ao próximo às crianças carentes da África. Não somente como palavras faladas, mas vividas, tentando suprir de alguma forma o que eles nunca tiveram oportunidade de experimentar.


Tem muita gente envolvida neste mesmo ideal?
Estamos em uma Base Internacional da Jocum (Jovens com uma missão) na cidade de Worcester – South África. Os treinamentos para ir a campo são ministrados todos em inglês para pessoas de treze diferentes nações, com apenas três brasileiros. Não tem sido fácil, pois estou em período de adaptação. Agora não estou somente estudando o inglês, mas também aprendendo através do inglês. Acordo e durmo ouvindo inglês. Estou conseguindo acompanhar as aulas, mas minha comunicação com os demais estudantes, em inglês, ainda é um pouco difícil (risos). Eles falam muito rápido e tem diferentes pronúncias por serem de diferentes países. Mas é um projeto grandioso.


Você falou que este projeto envolve crianças carentes. Como funciona?
Temos cerca de 200 crianças. Tem sido muito difícil, pois eles não falam o inglês e vivem em um estágio de pobreza que eu nunca vi antes. Você não tem noção do que é trabalhar com estas crianças! É diferente de tudo que já vi na minha vida. Uma das crianças que temos cuidado, uma menininha de três anos, foi estuprada pelo vizinho (emociona-se). O maior problema é que agora temos que esperar o tempo para fazer o exame de HIV. Fiquei muito abalada. Depois descobri que duas meninas que estão na Base da Jocum junto comigo também sofreram abuso.

E o que as autoridades têm feito diante dessa situação?
Que nada! (em tom sarcástico). Aqui isso é normal. É como roubar um beijo. Quero muito ajudar a mudar esta história, mas tem horas que me sinto tão inútil que tenho vontade de voltar para casa. Ë muita coisa para fazer e pouca mão de obra.

De que forma você acha que pode ajudar?
No primeiro dia, quando me deparei com a realidade daquele povo, e principalmente daquelas crianças, confesso que fiquei muito mal e até chorei. Me senti uma inútil diante de tanta miséria, injustiças e eu não podia fazer nada para mudar. Este mês estaremos construindo dez casas pré-moldadas para ajudar dez diferentes famílias. E nós mesmos quem vamos construir (gargalhada). Pedra por pedra, tijolo por tijolo, até ficar pronta. Temos feito o que esta ao nosso alcance, mas não é o suficiente.

Além do trabalho com crianças carentes, você esteve em uma tribo nativa. Como foi esta experiência?
Passei uma semana em meio aos Maasi – uma tribo nativa da África. Foi cansativo, porém maravilhoso. Andamos bastante debaixo de um sol escaldante. Andar na África não é brincadeira. E com um detalhe: os nativos nunca cansam (risos). Eles andam o dia todo. A alimentação durante o dia não é boa, é apenas farinha com água. Mas pela noite o jantar é repleto de frutas e legumes locais, além de um mingau feito de milho. Quando chegamos à tribo foi uma loucura. Eles nos paravam querendo tocar e falar conosco, pois somos brancos e muitos deles nunca viram de perto um branco. E olha que eu nem sou tão branca! (risos) Foi divertido, mas há também a preocupação em se manter saudável. Temos andado em meio a muita sujeira. Muita mesmo! Isso sem contar com a malária que se espalha como a gripe.

Como essas mudanças culturais e sociais refletem em sua personalidade, caráter, visão de mundo? Seus conceitos foram revistos?
São muitas mudanças em minha vida. Estas alterações, por muitas vezes, trouxeram sentimentos de perda ao meu coração. Várias vezes senti que tinha perdido minha família, meus amigos, minha esperança, minha alegria, minha língua, minha personalidade, meu amor próprio. Não é fácil!

quarta-feira, 24 de março de 2010

"Poucos alunos da UFAC pensam jornalismo"

Por André Cezar

Estudante de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo e assessora de comunicação da Fundação de Cultura Garibaldi Brasil, Veriana Ribeiro tem apenas 20 anos e é de fato uma das jovens mais engajadas em políticas culturais no estado do Acre. Já trabalhou com produção cultural no Coletivo Catraia e como repórter na TV Aldeia. Embora tenha uma postura e uma participação adulta nas questões políticas, Veriana não perde um episodio de Skins – série que retrata a vida dos adolescentes londrinos. E é uma filha devota aos ensinamentos do pai, o jornalista Antônio Alves.

ANDRÉ CEZAR: Você tem apenas 20 anos, cursa jornalismo e tem participado das conferências municipais, estadual, e agora, da pré-conferência setorial de cultura em Brasília. Para você, qual a importância de termos jovens debatendo políticas públicas culturais?
VERIANA RIBEIRO: É importante não só para as políticas públicas de cultura, mas para o desenvolvimento de uma nação ter jovens debatendo. Os jovens trazem um pensamento diferente, ou pelos menos deveriam, pois eles têm uma visão mais atual e menos viciada. Eles acreditam que a situação pode melhorar, enquanto os mais velhos já estão muito desgastados pelo tempo e pelas as coisas que não deram certo. Somos utópicos e menos conformados. E é esse espírito que precisa estar presente nas discussões, não só culturais, mas sociais, financeiras...

Que análise você faz das conferências de cultura que vêm acontecendo no nosso estado?
As conferências do nosso estado – tanto a municipal quanto a estadual – mostram um certo avanço e maturidade dos produtores culturais, que debatem melhor e não se preocupam apenas com pequenas coisas. Ainda tem muita coisa para avançar. Os municípios ainda estão começando a se organizar. Mesmo com uma produção um pouco baixa, eles tem muita criatividade e muita coisa pra oferecer, mas ainda não conseguem mostrar isso para todo o estado. Ou nós não estamos dando a atenção que eles merecem. Rio Branco acha que cultura só existe em Rio Branco, e isso não é verdade. O que aconteceu na Conferência Estadual – os municípios elegeram mais representantes que a capital para a Conferência Nacional – é uma prova de que eles estão querendo ter suas vozes e estão se articulando para isso.

E o jornalismo no estado, qual a sua opinião sobre o material jornalístico produzido no Acre?
Não gosto muito. Temos ótimos jornalistas, excelentes jornalistas, mas que não atuam mais na área e acabaram virando gestores de bibliotecas e assessores. E o mais antigos que eles, que eram seus mestres, já não estão mais entre nós. E essa nova geração está muito pouco crítica. Ela precisa criticar mais, saber criticar. Não só criticar por criticar. Ela precisa saber perceber o contexto histórico, político e cultural antes de tecer alguma crítica, ou seja, uma crítica estudada. É isso que falta nos jornalistas: olhar um pouco para o passado, perceber o presente e se preparar para o futuro. E não fazer jornalismo apenas para agências de notícias.

Você é filha de um jornalista e agitador cultural muito reconhecido no estado, o Antônio Alves. As suas idéias e as de seu pai divergem muito ou vocês compartilham as opiniões?
Nós temos abertura para concordar ou discordar um do outro, mas na maioria das vezes a gente acaba concordando em discordar do resto do mundo (risos). Mas meu pai é um ótimo professor.

Recentemente você vem à frente da tentativa de formar um Centro Acadêmico (CA) no curso de jornalismo da Universidade Federal do Acre, onde você estuda. Como é o processo de formação de um CA? Como os estudantes enxergam essa iniciativa? E porque o curso ainda não teve um CA formado?
A questão do CA tem muitas coisas envolvidas. Primeiramente, os acadêmicos de jornalismo não vivem a universidade, não faz parte da vida deles. Eles vão à universidade à noite, assistem as aulas e voltam para casa cedo, porque tem que pegar o ônibus. O bloco é afastado, o curso é à noite, quando é perigoso andar pelo campus. Então, eles ficam isolados. As notícias chegam depois, ironicamente. O que acontece no centro da universidade não chega no bloco de jornalismo. Palestras e oficinas, os estudantes de jornalismo acabam descobrindo depois. Por esse não envolvimento, eles acabam não se interessando pelo CA, ou não sabendo o que é um Centro Acadêmico. Vários alunos com quem conversei não sabiam o que era um CA. E a universidade acaba não sendo um espaço estudantil de movimento social. É apenas um local onde eles realizam suas atividades para no final ter seu diploma, e depois seguir sua carreira. Eles não têm essa visão. E essa é a maior dificuldade. Nos últimos anos, algumas pessoas tentaram reivindicar seus direitos, e só aí descobriram que precisam de um CA. Mas ainda assim são poucas as pessoas no curso que entendem a importância do Centro Acadêmico. Mas a descrença com os movimentos sociais é uma coisa que está pegando todo mundo, não é só o movimento estudantil que passa por essa crise.

Você pretende ingressar na vida política?
(Risos). Não, não queria ingressar nem no CA! (risos)

Como você explica a falta de iniciativa dos estudantes na produção independente de material jornalístico na UFAC?
Pelo ambiente social que somos criados, fomos incumbidos de nos tornamos funcionários públicos. A sociedade capitalista não dá espaço a utopias. E as pessoas não percebem que jornalismo é ter uma consciência crítica e mostrar essa consciência, fazendo com que as pessoas pensem, reflitam ou discordem. Sempre digo que um bom texto é aquele que tenho abertura para discordar. E o jornalismo produzido precisa ser regulamente discordado, repensado, criticado. Mas, infelizmente, nem todos pensam assim. Na verdade, poucos alunos da UFAC pensam jornalismo.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Jornalista tem que ser cidadão

Por Natália Souza

Há oito anos trabalhando na TVAcre, afiliada da Globo no estado, Bruno Cássio é chefe de redação, editor e apresentador do jornal Amazônia TV. Formado em Comunicação Social / Jornalismo pela Universidade Federal do rio Grande do Norte e pós-graduado em Comunicação Digital pelo Instituto de Dados da Amazônia, ele também é professor de Jornalismo Online na Uninorte. Com 30 anos de idade, ele nos conta sobre a já consistente experiência que adquiriu em telejornalismo.

Natália Souza – Qual a função de um chefe de redação?
Bruno Cássio - Coordenar as equipes de redação. Essas equipes são compostas de repórteres, produtores e editores dos jornais. O chefe de redação revisa e acompanha o trabalho de toda essa gente. Na TV Acre temos seis equipes de externa, seis repórteres e seis produtores e além disso três editores. O chefe de redação tem coordenar essas equipes para que o trabalho deles saia a tempo e a gente fique satisfeito com o resultado.

Você trabalha há quanto tempo na TVAcre?
Entrei em Setembro de 2002, portanto irei fazer oito anos na empresa.

Qual a aréa de jornalismo que você mais se identifica?
Como eu trabalho em telejornalismo, eu me identifico mais com essa área. Mas existe um novo mercado se abrindo que é o jornalismo online ou comunicação digital. Por isso, busquei fazer uma pós-graduação nessa área para poder também preencher esse lado, porque hoje o jornalista não pode ser apenas segmentado e especializado em uma área, ele tem que entender um pouco de tudo.

Qual é o seu posicionamento em relação à desvalorização do diploma de jornalismo?
Essa discussão foi feita na sala de aula quando teve a decisão no STF. Teve uma coisa que eu falei muito para os meus alunos: é que as boas empresas, ou seja, as grandes empresas, aquelas que possuem tradição no jornalismo, elas vão continuar a exigir o diploma. Não adianta as pessoas quererem se acomodar. Os concursos públicos, por exemplo, exigem o diploma. A desvalorização acaba sendo uma tentativa de atingir a categoria, mas ao mesmo tempo o desprestígio do próprio acadêmico do curso em relação a profissão. Então, você estudante continue estudando pensando no diploma, pois logo logo vai vir uma lei que faz parte de um projeto que já está em andamento no Congresso pelo Deputado Paulo Pimentel, do Rio Grande do Sul, para que regulamente a profissão. A desvalorização acontece a partir do momento que você se deixa desvalorizar.

Qual é o papel do jornalista na sociedade?
Ainda ontem uma equipe nossa foi fazer uma reportagem na rua e pude perceber como é importante nós exercermos o papel de Comunicador Social. Nós achamos que somos apenas jornalistas, mas nós somos comunicadores sociais. O jornalista tem que fazer a ligação entre os problemas da comunidade e a resolução desses problemas. Tem que ser a voz do povo, a voz das pessoas que não possuem condição financeira ou de ensino pra falar, para se expressar. Então, nós temos que fazer esse elo de ligação. Hoje, o jornalista tem que ser cidadão e perguntar, pedir o apoio das pessoas que lêem o conteúdo, que assistem ao conteúdo para que elas participem e possam construir reportagens em parceria com os profissionais.

Você se considera um jornalista ético?
Eu me considero um jornalista ético porque a partir do momento que eu dou espaço para todas as manifestações em uma reportagem, seja o lado contra ou a favor, nunca coloco opiniões pessoais no texto. Existe o jornalismo opinativo, quando você faz um editorial, um artigo, mas a reportagem em si, a essência do jornalismo, tem que ser sempre imparcial. Portanto, ser ético é dar espaço as manifestações, mesmo aquelas que são contrárias ao seu pensamento.

Se você não fosse jornalista, que outra profissão você gostaria de exercer?
Quando você faz o curso de jornalismo sempre há uma comparação com o curso de Direito. São duas áreas parecidas, pois você mexe com a oratória a todo instante, você tem que falar, se expressar bem. Eu acho que se eu não fosse jornalista eu seria advogado. Mas não por essa tendência de mercado que quer obrigar a você a ganhar mais, pois Direito te dá mais oportunidades. É mais porque mexe com o poder do conhecimento. Você ter uma tese, defendê-la, convencer as pessoas e um júri de que você está certo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Interessante....


Ping Pong
Entrevista ping-pongDe acordo com o Manual da Folha de S.Paulo, entrevista ping-pong é aquela " publicada na forma de perguntas e respostas. Exige texto introdutório, contendo a informação de mais impacto, breve perfil do entrevistado e outras informações, como local, data e duração da entrevista e resumo do tema abordado. O trecho com perguntas e respostas (a entrevista propriamente dita) deve ser uma transcrição fiel, mas nem sempre completa da entrevista. • Selecione os melhores trechos.• Corrija erros de português ou problemas de linguagem coloquial quando for imprescindível para a perfeita compreensão do que foi dito.• Mas, não troque palavras ou modifique o estilo da linguagem do entrevistado.• Se relevantes, eventuais erros ou atos falhos do entrevistado podem ser destacados com a expressão latina sic entre parênteses, mas use esse recurso com muita moderação.• Recomenda-se preservar a ordem original em que as perguntas foram feitas, mas não obrigatoriamente.Para editar uma entrevista ping-pong, observe algumas padronizações:• Texto de abertura em italic.• Cada pergunta é precedida do nome do veículo (jornal, revista, site etc)• A primeira resposta é precedida pelo nome completo do entrevistado. As demais, apenas pelo nome por que ele é mais conhecido.• As perguntas e o nome do entrevistado são editadas em negrito e italic.• As respostas são editadas em texto normal.• Separe o nome do veículo e o nome do entrevistado da pergunta ou resposta por hífen.A partir das informações acima sobre produção e edição de uma entrevista ping-pong, transforme o texto abaixo, referente a uma palestra proferida pelo Prêmio Nobel de Literatura e Jornalista, Gabriel García Márquez, em uma abertura da assembléia anual de proprietários de empresas jornalísticas das Américas, em Los Angeles, EUA, em uma entrevista ping-pong, a ser publicada em jornal diário.Aja como se você, como repórter, tivesse gravado a palestra ou puxado ela, na íntegra, do site do evento.A melhor profissão do mundo Gabriel García Márquez Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar.Não haviam sido instituídas as reuniões de pauta, mas às cinco da tarde, sem convocação oficial, todo mundo fazia uma pausa para descansar das tensões do dia e confluía num lugar qualquer da redação para tomar café. Era uma tertúlia aberta em que se discutiam a quente os temas de cada seção e se davam os toques finais na edição do dia seguinte. Os que não aprendiam naquelas cátedras ambulantes e apaixonadas de vinte e quatro horas diárias, ou os que se aborreciam de tanto falar da mesma coisa, era porque queriam ou acreditavam ser jornalistas, mas na realidade não o eram. O jornal cabia então em três grandes seções: notícias, crônicas e reportagens, e notas editoriais. A seção mais delicada e de grande prestígio era a editorial. O cargo mais desvalido era o de repórter, que tinha ao mesmo tempo a conotação de aprendiz e de ajudante de pedreiro. O tempo e a profissão mesma demonstraram que o sistema nervoso do jornalismo circula na realidade em sentido contrário. Dou fé: aos 19 anos, sendo o pior dos estudantes de direito, comecei minha carreira como redator de notas editoriais e fui subindo pouco a pouco e com muito trabalho pelos degraus das diferentes seções, até o nível máximo de repórter raso. A prática da profissão, ela própria, impunha a necessidade de se formar uma base cultural, e o ambiente de trabalho se encarregava de incentivar essa formação. A leitura era um vício profissional. Os autodidatas costumam ser ávidos e rápidos, e os daquele tempo o fomos de sobra para seguir abrindo caminho na vida para a melhor profissão do mundo - como nós a chamávamos. Alberto Lleras Camargo, que foi sempre jornalista e duas vezes presidente da Colômbia, não tinha sequer o curso secundário. A criação posterior de escolas de jornalismo foi uma reação escolástica contra o fato consumado de que o ofício carecia de respaldo acadêmico. Agora as escolas existem não apenas para a imprensa escrita como para todos os meios inventados e por inventar. Mas em sua expansão varreram até o nome humilde que o ofício teve desde suas origens no século XV, e que agora não é mais jornalismo, mas Ciências da Comunicação ou Comunicação Social. O resultado não é, em geral, alentador. Os jovens que saem desiludidos das escolas, com a vida pela frente, parecem desvinculados da realidade e de seus problemas vitais, e um afã de protagonismo prima sobre a vocação e as aptidões naturais. E em especial sobre as duas condições mais importantes: a criatividade e a prática. Em sua maioria, os formados chegam com deficiências flagrantes, têm graves problemas de gramática e ortografia, e dificuldades para uma compreensão reflexiva dos textos. Alguns se gabam de poder ler de trás para frente um documento secreto no gabinete de um ministro, de gravar diálogos fortuitos sem prevenir o interlocutor, ou de usar como notícia uma conversa que de antemão se combinara confidencial. O mais grave é que tais atentados contra a ética obedecem a uma noção intrépida da profissão, assumida conscientemente e orgulhosamente fundada na sacralização do furo a qualquer preço e acima de tudo. Seus autores não se comovem com a premissa de que a melhor notícia nem sempre é a que se dá primeiro, mas muitas vezes a que se dá melhor. Alguns, conscientes de suas deficiências, sentem-se fraudados pela faculdade onde estudaram e não lhes treme a voz quando culpam seus professores por não lhes terem inculcado as virtudes que agora lhes são requeridas, especialmente a curiosidade pela vida. É certo que tais críticas valem para a educação geral, pervertida pela massificação de escolas que seguem a linha viciada do informativo ao invés do formativo. Mas no caso específico do jornalismo parece que, além disso, a profissão não conseguiu evoluir com a mesma velocidade que seus instrumentos e os jornalistas se extraviaram no labirinto de uma tecnologia disparada sem controle em direção ao futuro. Quer dizer: as empresas empenharam-se a fundo na concorrência feroz da modernização material e deixaram para depois a formação de sua infantaria e os mecanismos de participação que no passado fortaleciam o espírito profissional. As redações são laboratórios assépticos para navegantes solitários, onde parece mais fácil comunicar-se com os fenômenos siderais do que com o coração dos leitores. A desumanização é galopante. Não é fácil aceitar que o esplendor tecnológico e a vertigem das comunicações, que tanto desejávamos em nossos tempos, tenham servido para antecipar e agravar a agonia cotidiana do horário de fechamento. Os principiantes queixam-se de que os editores lhes concedem três horas para uma tarefa que na hora da verdade é impossível em menos de seis, que lhes encomendam material para duas colunas e na hora da verdade lhes concedem apenas meia coluna, e no pânico do fechamento ninguém tem tempo nem ânimo para lhes explicar por que, e menos ainda para lhes dizer uma palavra de consolo. 'Nem sequer nos repreendem', diz um repórter novato ansioso por ter comunicação direta com seus chefes. Nada: o editor, que antes era um paizão sábio e compassivo, mal tem forças e tempo para sobreviver ele mesmo ao cativeiro da tecnologia. A pressa e a restrição de espaço, creio, minimizaram a reportagem, que sempre tivemos na conta de gênero mais brilhante, mas que é também o que requer mais tempo, mais investigação, mais reflexão e um domínio certeiro da arte de escrever. É, na realidade, a reconstituição minuciosa e verídica do fato. Quer dizer: a notícia completa, tal como sucedeu na realidade, para que o leitor a conheça como se tivesse estado no local dos acontecimentos." O gravador é culpado pela glorificação viciosa da entrevista. O rádio e a televisão, por sua própria natureza, converteram-na em gênero supremo, mas também a imprensa escrita parece compartilhar a idéia equivocada de que a voz da verdade não é tanto a do jornalista que viu como a do entrevistado que declarou. Para muitos redatores de jornais, a transcrição é a prova de fogo: confundem o som das palavras, tropeçam na semântica, naufragam na ortografia e morrem de enfarte com a sintaxe. Talvez a solução seja voltar ao velho bloco de anotações, para que o jornalista vá editando com sua inteligência à medida que escuta, e restitua o gravador a sua categoria verdadeira, que é a de testemunho inquestionável. De todo modo, é um consolo supor que muitas das transgressões da ética, e outras tantas que aviltam e envergonham o jornalismo de hoje, nem sempre se devem à imoralidade, mas igualmente à falta de domínio do ofício. Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário. Entretanto, toda a formação deve se sustentar em três vigas mestras: a prioridade das aptidões e das vocações, a certeza de que a investigação não é uma especialidade dentro da profissão, mas que todo jornalismo deve ser investigativo por definição, e a consciência de que a ética não é uma condição ocasional, e sim que deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro. O objetivo final deveria ser o retorno ao sistema primário de ensino em oficinas práticas formadas por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências históricas, e em seu marco original de serviço público. Quer dizer: resgatar para a aprendizagem o espírito de tertúlia das cinco da tarde. Um grupo de jornalistas independentes estamos tratando de fazê-lo, em Cartagena de Indias, para toda a América Latina, com um sistema de oficinas experimentais e itinerantes que leva o nome nada modesto de Fundação do Novo Jornalismo Ibero-Americano. É uma experiência piloto com jornalistas novos para trabalhar em alguma especialidade - reportagem, edição, entrevistas de rádio e televisão e tantas outras - sob a direção de um veterano da profissão." "A mídia faria bem em apoiar essa operação de resgate. Seja em suas redações, seja com cenários construídos intencionalmente, como os simuladores aéreos que reproduzem todos os incidentes de vôo, para que os estudantes aprendam a lidar com desastres antes que os encontrem de verdade atravessados em seu caminho. Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/mat2010a.htm em 6 de março de 2007
Postado por Myrian Del Vecchio às 04:57 1 comentários

quinta-feira, 18 de março de 2010

Hoje á dia de aula!

Olás!

Como hoje é quinta, é dia da minha aula. Estou meio apreensiva para ver como os alunos vão conseguir usar o laboratório de planejamento gráfico para escrever e mandar matérias / tarefas com a ausência do Chico. Me mantenham informada, por favor!

Fiz o convite para praticamente toda a turma colaboradorar neste blog. Aguardo as confirmações! Talvez tenha faltado alguém, pois acrescentei só os que estão no e-mail da disciplina. Se alguém ficou de fora, eu acrescento. Como ainda estou me iniciando nessas praias blogueiras, peço que compreendam alguns possíveis deslizes.

Hoje começo a enviar alguma correções das entrevistas(5, de 23). No decorrer da semana seguem as outras. Acho interessante publicá-las, mas para isso vocês devem fazer as correções e sugestões e me mandar de volta, ok?

Para terminar: A Natália envia uma dica de um blog bacana, de um professor de jornalismo online: www.meiradarocha.jor.br . Vale a pena conferir!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Garimpando no jornalismo cultural

Vejam alguns sites :

http://www.danielpiza.com.br/ - Ele é a minha referência como jornalista da área.

http://paripassuac.blogspot.com/ - O site do colega de turma Andre Lima está desatualizado, mas recomendo dar uma olhada, especialmente na matéria em parceria com a Giselle Lucena que fala sobre o Chico Pop, que fez história no jornalismo acreano escrevendo sobre cultura na Rio Branco dos anos 70 e 80. (4 de agosto)

http://www.jornalismocultural.com.br/musica/gritorockrj.html - Garimpando no Google, achei o texto de uma futura colega de Ufac, que fez curso à distância de jornalismo cultural e teve a matéria de conclusão do curso divulgada pelo professor no site. Adorei as fotos.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cronograma e tarefas

Como apresentado ontem em sala de aula, segue o planejamento da disciplina, com as datas e tarefas definidas. Fiz algumas pequenas modificações, para melhorar a dinâmica.

Cronograma da disciplina

09/03 – Apresentação da disciplina, gêneros jornalísticos (informativo, interpretativo e opinativo), jornalismo interpretativo.
10/03 – Entrevista, pauta e suite
11/03 – Jornalismo político e cultural
12/03 – Jornalismo esportivo e policial.
13/03 – Jornalismo científico e econômico/internacional. Correção digital.
24/05 – Jornalismo opinativo (a confirmar, pois está fora do horário da disciplina)

Tarefas

12/03 - entrega da entrevista individual ping pong (2). Entrevista coletiva com Aleta (1).
25/03 – entrega do perfil com Aleta – em dupla (3).
08/04 – entrega da 1ª pauta (política, cultura ou policial)(1)
15/04 – entrega da 1ª matéria (2)
22/04 – publicação (retorno da 1ª matéria corrigida)(1)
29/09 - entrega da 2ª pauta (esporte, ciência e tecnologia, econômico/internacional) (1)
06/05 – entrega da 2ª matéria (2)
13/05 – publicação (retorno da 2ª matéria corrigida) (1)
20/05 – reunião de organização do seminário pré intercom
25 e 26/05 - Pré intercom: definir grupos e convidados que atuem nas áreas de jornalismo esportivo, policial, econômico/internacional, científico, cultural, político, jurídico (5)
03/06 – entrega da pauta da reportagem interpretativa – em dupla (1)
17/06 – entrega da reportagem interpretativa (3)
24/06 - publicação (retorno da reportagem corrigida) (2)
08/07 – entrega do suplemento (produção em grupo, com 04 páginas, contendo: 1 reportagem, 1 artigo, 1 editorial, 1 entrevista, 1 ou mais matérias informativas) (5)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Material na prateleira

Já temos duas tarefas marcadas para esta semana: amanhã (sexta) é a entrega da entrevista individual de perguntas e respostas e também a entrevista coletiva. Ainda não definimos o entrevistado...

Aproveito para avisar que além dos slides das aulas e textos em formato digital, que foram mandados para o e-mail redacaojor.dois@gmail.com, também tem material interessante na xerox. Vejam só:

Perfil, por Ricardo Kotscho (do livro: A prática da Reportagem, 1995)
Decifra-me ou te devoro: a entrevista política, por Helena Chagas (do livro Jornalismo político: história, teoria e técnicas - Organizado por Seabra e Souza, 2006)
Informações gerais sobre o texto jornalístico - pauta, por Luis Henrique Marques(do livro Teoria e prática de redação para jornalismo impresso, 2003)

Espero que gostem das leituras!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Início das aulas

Começa o blog da turma do quarto período de Jornalismo da Ufac, para a divulgação das atividades e curiosidades compartilhadas na disciplina de Redação Jornalística 2!